01 fevereiro, 2007

O funeral dos fetos

Luís Moita, ex-padre católico, escreveu uma coisa de sabedoria elementar, que me surpreendeu. Como é que eu nunca me tinha ainda lembrado de coisa tão simples?

Vem a propósito do que considero a barreira entre o que são valores universais, fundadores da civilização e, portanto, obrigatoriamente abrangidos pela lei penal, e tudo o que fica aquém, que pode dizer muito a muita gente, mas não interiorizado como civilizacionalmente indiscutível e cuja consagração legal é um exemplo de teocracia. Aqui fica o tal exemplo.

"Nunca vi fazer-se um funeral de um feto ou tratá-lo como se de pessoa humana se tratasse. Em boa verdade, até ia para o lixo. A razão parece óbvia: não o consideram ainda um ser humano." (Público, 28.1.2007)

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