17 fevereiro, 2007
Futilidade de fim-de-semana
O fim de semana permite o relaxamento propício a que escrevamos coisas ligeiras e fúteis, sem o risco de nos chamarem parvos. E nem sempre o fútil é parvo!
Escreve hoje (17.2.2007) José Pacheco Pereira, no Público, que "a rápida mudança do tempo vivido dos objectos torna obsoleto qualquer filme de ficção científica que tenha mostradores analógicos em vez de digitais, porque nós sabemos que o futuro não substituiu apenas as alavancas por botões, mas acabou com os mostradores redondos em que um ponteiro podia indicar um drama quando se aproximava do vermelho. Hoje, só para os filmes de submarinos da segunda guerra mundial."
É verdade, tudo é digital à minha volta, o despertador, a televisão e anexos, o micro-ondas, o manómetro da caldeira de gás, até o temporizador dos cozinhados. Uma coisa não, em que sou irredutível gaulês, o relógio. E nem é porque me possa dar ao luxo de ter um Rollex.
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