Talvez eu seja ingénuo, mas tenho tendência para crer que as grandes revoluções se fazem com pequenos rastilhos no lugar e no momento certos para chegar o fogo à pólvora. Sempre considerei que adivinhar esse momento e esse lugar eram os definidores do génio político.
Tenho o palpite de que o caso Esmeralda vai ser o pequeno rastilho da grande revolução da justiça portuguesa. Depois disto, alguma coisa pode ficar na mesma, sem uma onda funda de indignação? Repito: em todo este caso, em que toda a gente se comove e bem com o destino de uma criança, só há um réu: a justiça portuguesa.
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