Nos últimos dias, apareceu uma nova polémica sobre o aborto, agora entre psiquiatras: o aborto tem efeitos psicológicos, há um sindroma pós-aborto, as mulheres que abortam vêm a manifestar maior propensão para futuras doenças psiquiátricas? Sim, dizem os adeptos do não no referendo; que não está provado, dizem os defensores do sim.
A meu ver, esta questão não faz sentido. Vou dar de barato que o aborto tem consequências psicológicas (é claro que toda a mulher sofre com tal experiência) e admito que poderão até ir a casos psiquiátricos. O que me parece verdadeiramente importante é saber se essa situação não é menos acentuada no caso de um aborto praticado em ambiente médico normal e com desejável acompanhamento psicológico do que no caso do aborto clandestino.
E é óbvio, não se esqueça, que o não no referendo não vai alterar em nada a prática do aborto clandestino.
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