O jornal de ontem deu-me motivos para algumas notas, que merecerão alguma reflexão. Uma não, tem reacção rápida, orgulho vibrante de ser português, ao ler a lista dos 100 grandes portugueses. Confesso que parei uns minutos antes de ler a lista e pensei: "não será que aí estão Pedro Hispano, Pedro Nunes, D. João II, Damião de Gois, etc.? Aposto, já conheço os intelectualoides cá da praça. Mas alguém terá tido o bom senso, a sabedoria, o sentido histórico, o patriotismo, de indicar o mais óbvio português de sempre?"
Fui ver e respirei de alívio. Afinal, a cultura não é coisa que ainda continuemos a importar de Paris pelo paquete e que nos fica curta nas mangas. Felizmente, ainda há portugueses de gema, daqueles que nunca chamarão uma filha de Carolina, nome doravante proscrito. Lá está, para sono tranquilo meu hoje como nunca, "Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do Futebol Club do Porto desde há 25 anos, 1937-...". Ah, carago, se este país não tivesse muaros, que bão que era!
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3 comentários:
Na lista está também Luís Filipe Vieira, o que é de estranhar... não fossem 6 milhões.
Está também Alberto João Jardim, Hélio ? (actor da TVI, nascido em 85), Figo, Cristiano Ronaldo...
Passando ao sério, e referindo-me só a reis, ninguém se lembrou de dois inesquecíveis (leia-se Herculano): Sancho I e Afonso II. Também, muito mais recente, Pedro V.
Mas lembro-me agora. Os clubes monárquicos actuais estão muito por baixo em poder de lóbi. Não conseguiram inscrever o guei D. Duagte.
Guei D. Duagte? Que guei? Pgojecto de guei, ó se fache favog!
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