"Se o 'sim' vencer, o aborto vai tornar-se uma coisa normal, é como ter um telemóvel". Isto foi dito por João César das Neves e já está reproduzido, com espanto, em muitos blogues.
Pouco adianta também eu reproduzir esta alarvidade, mas, escrevendo tanto sobre a educação superior, tenho de ver o caso também por este prisma. JCN é professor universitário, co-responsável pela formação da mente de muitos jovens. Mas quem diz coisas dessas (não são os valores pessoais que estou a discutir) não pode ser professor. Ou as diz convictamente e então não tem condições intelectuais, ou as diz por oportunismo e então não tem condições éticas. Ambas as coisas são essencialmente definidoras da missão de se ser professor.
Os meus leitores aceitam viajar num avião comandado por um cego? Ir ver um ballet com uma prima ballerina sem uma perna? Isto não tem nada de pejorativo, é simples bom senso. Mas então aceitam entregar os vossos filhos à docência magistral de JCN?
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3 comentários:
Uma besta! Isso é o estereotipo da grande maioria que se governam nas nossas catedras. A essa besta dedico-lhe por inteirinho o manifesto anti-dantas, sem mais,.
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Eu não entregaria. Por isso é que sempre disse que a Universidade Católica seria a última universidade para onde a minha filha iria. Mesma que tivesse a maior fortuna do mundo. Quem tem professores destes não me merece crédito.
Curiosamente reparei que eles até se dão ao desplante de começar a lavar os cérebros das criancinhas logo em tenra idade, senão vejam...
No outro dia visitei um amigo que colocou a filha que agora tem 7 anos num colégio de orientação cristã, nisto o pai deu-lhe à minha frente um leitor mp3 com rádio fm incluido, o que eu mais estranhei foi o quase pânico da criança para sintonizar a RFM indo desta maneira contra o que se esperaria que fosse a reacção de uma criança normal ao receber tal prenda, estranhei muito a reacção dela que me pareceu de quase medo, aquele medo que se tinha das réguadas e o antigo método educativo veio-me à lembrança.
Atenciosamente.
Gato Preto.
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