02 novembro, 2007

Contrapúblico (IV)

Hoje, a queixa não é minha. O meu estimado provedor do Público também recebe outras. Transcrevo a de um amigo meu, hoje.
"Senhor Provedor,

Serve a presente missiva para lhe "apontar" uma grave falsa afirmação feita hoje na página 5 do Público. Afirma o Público a certa altura do local Strauss-Kahn – Fundo Monetario Internacional: "Mas também há alguns desaires: quando o seu nome foi envolvido no escândalo de corrupção que levou à queda do Governo de Lionel Jospin".

Trata-se de uma afirmação duplamente falsa: o Governo Jospin nunca caiu e acabou o mandato; DominiqueStraus-Kahan não se viu envolvido num escândalo de corrupção mas sim num caso de detenção ilegal de uma cassete denunciando o escândalo do financiamento ilegal do PRP, o partido o então presidente francês,Jacques Chirac. DSK, foi ilibado desta acusação.

Como é possível que um jornal que se diz de referência se permita cometer erros destes? Aliás, rara é edição em que, por exemplo, na secção “Mundo” não apareçam várias afirmações “simplesmente” factualmente falsas. Salvo melhor opinião, são situações que remetem para mau profissionalismo dos articulistas e descuido."

Faço uma proposta, que nem é mais do que, pessoalmente já faço: bombardeiem a caixa de correio dos Azevedos, Belmiro e Paulo. Há-de chegar um momento em que a direcção do jornal vai cheirar a cueca borrada!

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