Bastam algumas linhas para me associar ao protesto contra a presença na principal realização de um partido democrático (?) português, o PCP, de um "partido irmão", o P. Comunista da Colômbia, com um quiosque que distribui propaganda da organização criminosa FARC.
Este ano, se ainda fosse preciso mais alguma coisa para aumentar a gravidade, até há razões para se pensar que criminosos venezuelanos terão passado para as FARC um refém português, David Barreto. Nada disto comove um dos mais sectários e primitivos dirigentes do PCP que conheci, Albano Nunes, creio que eterno responsável pelas relações internacionais.
No entanto, vale a pena apelar a um boicote à festa? Creio que não. Ou lá vão os indefectíveis gauleses ou uns jovens amorfos que só vão "transar" com as bandas de rock e deixar por lá umas beatas de chutos. "Ó meu, ké isso de reféns?"
P. s. (20:18) - Uma coisa destas não devia dar para rir. Ou devia? O riso é devastador. Bem o soube explicar Umberto Eco, a propósito do Tratado do Riso, de Aristóteles e de Frei Jorge de Burgos (tinha mesmo de ser castelhano!). "Ridendo castigat mores". E de "mores" passo a Thomas More, meu padroeiro e aos seus epigramas picantes. Mas onde é que eu ia? Ah, ao Marcelo a esta pérola imperdível do espírito de/dos 60s.
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1 comentário:
entre a pérola e ostra, prefiro a última. Isto no caso de ser eu a comer...,claro.
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