“(…) eu tive um tio bom, o meu tio Alex, que já faleceu. Era o irmão mais novo do meu pai, um licenciado em Harvard que não tinha filhos e que era um honesto vendedor de seguros de vida em Indianapolis. Era culto e sábio. E a principal queixa que fazia sobre os restantes seres humanos era o facto de eles repararem tão poucas vezes quando eram felizes. Por isso, quando estávamos, por exemplo, a beber limonada à sombra de uma macieira no Verão, e a falar pachorrentamente disto e daquilo (…), o tio Alex interrompia subitamente a cavaqueira aprazível para exclamar:”Se isto não é bom, não sei o que será.”
Kurt Vonnegut, Um homem sem pátria: Memórias da América de George W. Bush. Lisboa: Tinta da China, pp. 139-140.
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