(Fotografia do Público)
Sócrates foi à Rússia. Deve ter adiantado muito, depois da reunião de Samara. Anedota à parte, julgo que é preciso começar a pensar-se muito a sério no significado desta coisa esquisita que é um pseudo-império cheio de complexos de memória em relação ao império soviético e ao império czarista. Será que, desligadas da noção de império, república e democracia têm algum significado na Rússia de hoje, podem colocá-la, como é essencial, numa nova ordem mundial que não seja a unilateralidade à Bush?
Parece que não, a ver-se pelo Sr. Putin, o ex-KGB. Como se vê na fotografia, apenas um pequeno exemplo da sua noção de república, numa cerimónia em que organizou um tratado entre duas correntes da igreja ortodoxa russa. Ex-KGB, máfia, igreja, corruptos, assassinos a soldo, o que é hoje a Rússia, tão importante que devia ser?
À margem - Já imaginaram o que seria cá o escândalo se Sócrates encerrasse o Terreiro do Paço para o seu visitante, o primeiro ministro do Burkina Fasso, poder fazer jogging?
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