Universidade | (A) Alunos | (B) Doutores | (A)/(B) |
Lusíada | 8659 | 123 | 70,4 |
Lusófona | 8847 | 111 | 79,7 |
Fernando Pessoa | 3860 | 102 | 37,8 |
Autónoma | 2729 | 65 | 42,0 |
Portucalense | 1629 | 27 | 60,3 |
Independente | 2395 | 26 | 92,1 |
Atlântica | 893 | 12 | 74,4 |
Moderna | 607 | 12 | 50,6 |
Internacional | 484 | 10 | 48,4 |
Ora a proposta de lei, em discussão, de regime jurídico das instituições de ensino superior estabelece como requisito para funcionamento de uma universidade uma relação máxima estudantes/doutorados de 30. Haverá coragem política para aplicar isto às privadas, face a essa tabela? E, se sim, onde se colocam no sector público estes cerca de 30.000 estudantes?
1 comentário:
Tenho sérias dúvidas sobre o que significam os valores apresentados na referida notícia do Expresso.
O que significa, por exemplo, "Lusiada"? A instituição de Lisboa, ou o conjunto das "Lusiadas" (Lisboa, Porto, Famalicão e Beja). Os números de inscritos em 2006/2007 apresentados pelo OCES são respectivamente 4251,3395,1209 e 349. Isto perfaz um total de 9204!
Os números referentes a doutores são também bastante problemáticos.
Os dados do Rebides/OCES referentes aos docentes em 31/12/2005 mostram, para essas 4 instituições, um total de 116 doutores a tempo inteiro. Se se descontarem as acumulações, este número baixa para 103.
A Lusófona (Lisboa) tinha em 31/12/2005 um total de 185 doutores, mas apenas 122 a tempo inteiro, e um total de 9304 alunos
em 2006/2007.
Confirmo que a maior pecentagem de doutores nas universidades privadas está na Fernando Pessoa, acima da Católica se corrigidas as acumulações.
Descontadas acumulações e no seu conjunto a U. Católica tinha 342 doutores (242 ETI's) em 31/12/2005, sendo que apenas 214 estavam a tempo inteiro. O total de alunos inscritos em 2006/2007 é 10771.
Os números da notícia não parecem correctos, mas qualquer esforço de correcção conduz a resultados piores. Conclusões semelhantes se retiram tanto para o politécnico público, como para o privado.
Será que na versão final as imposições quanto à composição do corpo docente vão ser alteradas? Ou vai surgir um período transitório, mais ou menos alargado? Ou será que fica tudo na mesma à espera da agência de acreditação?
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