1. José Miguel Júdice escreve hoje, no Público, que não gosta muito da designação "bloco central". Eu também não, preferindo, à francesa, o pântano, "le marais". JMJ propõe a "panela central", por ser onde se fazem os cozinhados. Desconhece que os fogões, habitualmente, não têm uma boca central. Por isto, aproveitando a ideia, eu diria "o tacho grande". Tem uma vantagem, a de outras conotações.
2. Informa-me o jornal, em notícia ilustrada com fotografia de meia página, que o futebolista brasileiro Kaká chegou virgem ao casamento, tinha então 22 anos e já era vedeta. Aquelas festinhas no rabo tão frequentes na alegria do golo deixam-me sempre em dúvida. O que já percebo menos é o critério de qualidade informativa do meu jornal (já agora, também a qualidade de um blogue que publica coisas destas...).
08 junho, 2007
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2 comentários:
A memória é uma coisa tremenda. Já não há quem se lembre que a sopa se fazia "na panela". Panela essa que era suspensa sobre o lume de lenha por uma corrente que tinha um sistema próprio de ajuste da distância necessária.
A história do frade e da sopa de pedra tinha como ilustração uma panela dessas.
Portanto, a mim parece-me bem "a panela". E para os que alegarem que isso se presta a jogos de palavras, eu diria que isso é mais uma razão para a adopção do termo.
Infelizmente a memoria consegue ser por vezes apenas selctiva...
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