30 julho, 2007

Nota gastronómica (XVIII)

Hipermercados

Discutir aqui uma transacção de hipermercados pode parecer deslocado. Creio que não. No caso Carrefour-Continente, estou numa posição particular. Vivi vários anos no Estoril e fornecia-me no Cascais Shopping. Vim para Oeiras e mudei para o Carrefour. A minha dificuldade é não poder comparar ambos, no mesmo momento, mas posso comparar uma tendência comum.

A tendência, infelizmente, foi a da degradação, em ambos os casos. No Continente, comprava perdiz, veado, faisão, é claro que congelados e de qualidade média, mas bem bom. Depois, acabou-se. No Carrefour, eram os bons queijos, as terrinas, os vinhos franceses, algumas especialidades de requinte. Depois, acabou-se.

Com isto, não estou à espera de que a compra do Carrefour, aqui na minha vizinhança, me dê algum proveito. Pergunto-me também qual o futuro destas grandes superfícies. Cada vez as vejo mais vazias, a não ser o Lidl, por razões óbvias. São despersonalizadas e não rivalizam com o outro supermercado a que vou mais frequentemente, um mais acolhedor Pingo Doce, a abarrotar de clientes.

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