27 maio, 2007

Democracia triste (III)

Em nota anterior, referi Constança Cunha e Sá, acrescentei ontem São José Almeida, como P. S. Podia juntar hoje mais um P. S., agora sobre António Barreto, no Público, "Enfim, só!" (indisponível online). No entanto, vale a pena dar destaque:
"O estilo de Sócrates consolida-se. Autoritário. Crispado. Despótico. Irritado. Enervado. Detesta ser contrariado. Não admite perguntas que não estavam previstas. Pretende saber, sobre as pessoas, o que há para saber. Deseja ter tudo quanto vive sob controlo. Tem os seus sermões preparados todos os dias. Só ele faz política, ajudado por uma máquina poderosa de recolha de informações, de manipulação da imprensa, de propaganda e de encenação.
(…)
Há quem diga que o vamos ter durante mais uns anos. É possível. Mas não é boa notícia. É sinal da impotência da oposição. De incompetência da sociedade. De fraqueza das organizações. E da falta de carinho dos portugueses pela liberdade."

3 comentários:

Luís Aguiar-Conraria disse...

E' uma democracia que esta' como a nossa economia. Deprimida.

Gil Ferreira disse...

O António Barreto faz um belo par com o V. Pulido Valente (i. é, constança c e sá): o grupo do bota-abaixismo. Vale o que vale.

Joe Strummer disse...

Não é o mesmo que foi desculpado por um juiz de acusações falsas e infundadas devido a ser um senador da Nação? Pelo que parece beneficiou e beneficia à grande do estado das coisas que tanto ataca, como conseguir encomendas da RTP para programas.Encomendados obviamente na vigência da outra senhora. Se calhar a mama acabou-se...