Anda lá por cima um astronauta malaio. A sua história divertiu-me, mas também me mostrou como as religiões têm poder de adaptação. Ele tem de orar cinco vezes ao dia, mas em órbita cada um dos nossos dias são muitos dias e o homem não teria tempo para outra coisa. Também virado para Meca, coisa impossível lá na estação. E prostrado, difícil na ausência da gravidade. Pior ainda, abluções, a gastar uma das coisas mais preciosas em órbita, a água.
Mas os imãs não brincam e, muito a sério, preencheram estas lacunas nos ensinamentos de Maomé. As abluções podem ser feitas com toalhetes, mas não menos do que três. O dia é definido em função de um fuso horário, presume-se que o de Meca. As posturas corporais serão simbolizadas por movimentos das pálpebras. Outras coisas deliciosas mais, neste Corão hi-tech. E, para isto, segundo diz o jornal, estiveram reunidos 150 cientistas e teólogos muçulmanos!
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