Há coisas com que não se deve brincar. Por exemplo, com o desgosto que sentimos por detrás dos anúncios funerários nos jornais. Mas ver hoje que morreu um senhor de nome Paganini leva-me irresistivelmente a recordar a minha vizinha D. Carlota, R. do Saco, Ponta Delgada, anos 50.
Um dia, toda de preto, a sair de casa, disse à minha avó que ia à missa, rezar pela alma de um homem importante que tinha morrido, dissera a rádio, e que se calhar ainda era parente do seu marido. Ainda por cima, eram ambos músicos.
Razão tinha ela. Toscanini tinha acabado de morrer. O marido da D. Carlota era o sargento Toscano, que tocava na banda do 18.
Se querem ler mais coisas deliciosas da D. Carlota, comecem na pág. 103 do meu “O mastro das alminhas”, com muita invenção mas alguma base verídica sobre a D. Carolina.
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