1. Na sua crónica de 29.10 no Público, Helena Matos discute a escola pública, a sua má qualidade (?), a massificação. Começa por afirmar que "ministros, deputados, autarcas, assessores, artistas, professores [...] a maior parte deles frequentou o ensino público, mas optou pelo ensino privado na hora de inscrever os seus filhos e netos na escola". HM incorre num erro grave de rigor intelectual. Se isto fosse um palpite solto, era mais uma boca e não faria grande mal. A questão é que o essencial da crónica, baseado na ideia de que os responsáveis descuram a escola pública, parte deste juízo. Que dados tem HM para afirmar tal coisa?
2. Ainda sobre a escola, escreve Vital Moreira a sua habitual coluna das terças. A propósito dos "rankings", a epígrafe é lapidar: "as escolas mais bem classificadas seguramente ficariam longe dos primeiros lugares se tivessem os alunos das piores". Talvez isto se venha a passar com a Planalto se o Opus Dei der prioridade de filiação na "ordem" a imigrantes, moradores de bairros da lata, quase analfabetos, que chegam a casa sem capacidade para sequer quererem saber o que se passou na escola, pais de miúdos que nunca andaram no pré-escolar.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário