Como nos disse, J. Cadima Ribeiro, do Blog Universidade Alternativa "Há causas que são de todos", penso que ele não se importa que inclua nestes "todos", mesmo aqueles mais radicais.
A respeito deste subgrupo, em que me insiro com muita honra, ontem, adormeci com a reverberação da designação canibalismo social, que, para mim - tem um significado mais amplo que o simples tráfico de órgãos - é tão somente um estágio de (in)cultura social que permite, por exemplo, que quase 80% da população portuguesa ignorasse que os outros 20% (~2 000 000 de almas) é Pobre, estou em choque!
E o que é a pobreza?
O meu conceito de pobreza aproxima-se da seguinte definição:
"Relative measure within a society, being the state of having income and/or wealth so low as to be unable to maintain what is considered a minimum Standard of Living".
Se for válida esta definição, como podemos falar de direitos humanos e "acharmos" que somos civilizados?
O problema é muito sério e então não se resolve com ONGs, "bancos alimentares", "rendimentos mínimos garantidos", caridades diversas de ocasião e demais "etcs" vários, precisamos, urgentemente, de resolver dois únicos problemas - a incivilidade e o deficit de auto respeito: 4 de nós vivem, sossegadamente, à conta da ausência de condições de vida de um de nós.
17 outubro, 2007
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