O provedor do Público, Rui Araújo, está farto de me conhecer. Ontem, como tão frequentemente, enviei-lhe uma mensagem (claro que sobre o tal S. Janeiro de quem sou tão devoto) e fiquei surpreendido com a resposta, endereçada a um Exmo. Senhor e a pedir-me o nome e endereço. Só depois é que percebi que, por qualquer erro meu, a mensagem não tinha seguido como é meu hábito. Respondi-lhe: "é o chato do costume...". Claro que foi brincadeira. RA é sempre de grande cordialidade para mim, como também para todos os que se lhe dirigem. A sua página dominical é um exemplo de grande dignidade profissional e deontológica. Não queria era estar-lhe na pele. Não tenho vocação para provedor de coisa nenhuma, receber queixas e não ter poder efectivo.
Na última crónica, termina escrevendo: "única conclusão possível: é a credibilidade do jornal que está em causa. E isso não é coisa pouca..." Vou mais longe e sugiro ao pessoal do Público que se cuide. Começo a pensar que é também a sobrevivência do jornal que está em causa. Pai e filho Azevedos não brincam em serviço.
Nota - Leia-se hoje o muito bom artigo de José Vítor Malheiros sobre o caso Watson e veja-se a quem ele é claramente dirigido. As tricas domésticas às vezes são divertidas. Claro que isto é só piada, porque imagino como deve ser difícil a JVM ter tido essa coragem. "Chapeau", meu caro amigo.
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