Mas a cereja no bolo foi a pomposa afirmação de um alto quadro dessa direcção geral: "A Constituição não me obriga a saber ler inglês". Pobre Constituição, já para isto és chamada. Que dizes, meu caro Vital?
15 outubro, 2008
Orgulhosamente nós
Um amigo meu, professor universitário, quis apresentar um projecto a Bruxelas, mas só podia fazê-lo por intermédio de uma direcção geral portuguesa. O formulário implicava uma justificação, que ele entendeu, e muito bem, que ficava fortalecida se fosse um excerto de um projecto já aprovado. Enganou-se, a tal direcção geral não aceitou, porque estava em inglês.
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2 comentários:
A minha instituição teve que suspender a assinatura de três periódicos estrangeiros, de carácter científico, porque a inspecção considerou que as facturas não estavam de acordo com o Código do IVA. Este país mata-me.
Cumprimentos
MR
Desconheço por completo o contexto na qual a mencionada justificação deveria ser apresentada, mas mesmo assim atrevo-me a relembrar que o Inglês não é língua oficial deste País... Tratando-se de um documento oficial, deveria ter sido devidamente traduzido. Apesar dos maus fígados de quem terá proferido a fantástica frase justificativa, a rejeição parece-me perfeitamente normal.
À laia de parêntesis, e correndo o risco de estar redondamente enganado, se outros povos europeus se recusam a usar ou entender outros idiomas e lutam pelo seu, tenho verificado que infelizmente muitos portugueses não querem saber da sua língua-mãe.
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