Agora, segundo o DN, "as principais figuras da política austríaca lamentaram a "tragédia humana" que foi a perda "de um homem político de grande talento", que suscitou "entusiasmo mas também críticas duras", afirmou o Presidente Heinz Fischer. Por seu lado, o primeiro-ministro indigitado, o social--democrata Werner Faymann, definiu Haider como "um político de excepção". Também o actual presidente do Partido da Liberdade (FPÖ), Heinz-Christian Strache, a quem Haider foi forçado a ceder a liderança, considerou este "como uma das figuras mais marcantes da II República" austríaca."
É sabido que para muitos portugueses, que não eu, o respeito pelos mortos faz calar as críticas. Parece que é o mesmo na Áustria e levado a ponto extremo, neste caso. Aliás, quanto a coisas relacionadas com este caso, a Áustria é "interessante": um dos casos de maior impacto da extrema direita, voto muito considerável de jovens nessa extrema direita, mas também coisas provavelmente marcantes como herança histórica, como seja um apoio entusiástico ao Anschluss, um número considerável de figuras destacadas do nazismo de origem austríaca, a começar por Hitler.
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