31 outubro, 2008

Nome de família

Cada povo, seu costume. Nórdicos só usam o nome de família do pai. Latinos, de ambos os pais, mas paterno em último lugar, à nossa maneira, ou materno no fim, à espanhola. Usar só o nome da mãe é, tradicionalmente e em relação ao nosso pejorativo "filho da mãe", coisa invulgar. Saiu-me isto em sorte, mas por inteligência de sentido de "marketing", de uma filha artista que aproveita o exotismo do nome de família da sua mãe, em desprimor do meu banal Costa. Nunca me queixei, dá-me gozo a rapariga ser esperta, tem a quem sair...

Diferente, já aqui escrevi, é o caso de quem parece ter vergonha do pai ou o diminui para valorizar uma herança que não merece. Por isto, nesta lide final, eu que tanto critiquei aqui António Vilarigues, não deixo de concordar com ele em que Vasco Pulido Valente, aliás Correia Guedes de seu muito honrado e notável pai, era assim que devia assinar, não envergonhando a memória do seu outro avô Pulido Valente.

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