A versão inicial da lei do RJIES (regime jurídico das instituições do ensino superior), introduzindo reformas radicais na governação universitária e, principalmente, com nova lógica de legitimação, determinava a extinção dos actuais mandatos reitorais com a aprovação dos novos estatutos. Os reitores, alguns dos quais em início de primeiro ou segundo mandato, conseguiram a revogação desta disposição e a sua permanência em funções até ao termo do mandato para que, antes da lei, foram eleitos.
Compreendo-os e não os critico, atendendo a que fizeram um grande esforço de candidatura, certamente com motivação e com reflexão sobre um programa de acção. A interrupção do seu mandato, psicologicamente, seria uma frustração. A sua reacção foi coisa no sentido humano.
Vem agora declarar António Rendas, reitor da Universidade Nova de Lisboa, que convocará eleições após a aprovação dos novos estatutos. É uma decisão que o digna. "Chapeau", meu caro amigo.
21 janeiro, 2008
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