Só conheço superficialmente o ministro da Cultura, Pinto Ribeiro, mas tinha-o por homem inteligente e avisado. Qual não é o meu espanto ao ler hoje, na crónica habitual de Nuno Pacheco no Público, esta pérola (itálico meu a chamar a atenção para as afirmações (?) do ministro).
"Não era o caso do apressado D. João VI, como se viu, nem o caso do ministro que agora temos. Para este, o relevante é que agora haja um acordo ortográfico tão simples que se aprende em 10 minutos mas que precisa de acções de formação para professores que ameaçam durar anos. Mas não foi só isso que ele nos ensinou. Também disse, citando um livro que leu e muito o impressionou, que uma das causas do falhanço em muitos casamentos é a falta de vocabulário. Os maridos excitam-se, balbuciam umas letras, ficam roxos e como lhes falta vocabulário, batem nas mulheres. Magistral revelação! De hoje em diante, os conselheiros matrimoniais, em lugar de conselhos, devem oferecer dicionários aos desavindos. Se tiverem, claro, o cuidado de não lhes sugerir o Dicionário da Academia pois, de tão pesado, pode ser usado como arma mortal."
22 julho, 2008
Não dá para crer!
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