Vem hoje no Público um artigo do seu colunista habitual, António Vilarigues, sobre quem escrevi há dias uma nota. Com a sua experiência e conhecimentos de Especialista em Sistemas de Comunicação e Informação, como se intitula, discorre, entre outras coisas, sobre o terrorismo, “que não se identifica com a luta libertadora dos povos. Mesmo quando esta, em em situações concretas, assume justa, necessária e corajosa expressão armada”. Dá o exemplo dos movimentos de libertação das colónias. Inteiramente de acordo.
Mas, fora isso, quais são as tais condições concretas? É terrorismo ou é luta libertadora que as FARC tenham reféns presos anos e anos? É terrorismo ou é luta libertadora que um palestiniano com um cinto de explosivos faça ir pelos ares dezenas de civis numa praça de Jerusalém (a intifada sim, foi outra coisa, contra militares)? É terrorismo ou luta libertadora o assassinato de autarcas e outros civis pela ETA?
Como disse na nota a que me referi, considero que Vilarigues é um divulgador não oficial das mais ortodoxas posições do PCP. Será erro meu nunca ter visto do PCP uma resposta às perguntas que fiz? E já agora, recuando nos tempos e porque para o PCP há sempre dois pesos e duas medidas, qual foi a sua atitude em relação às FP25? Lembram-se?
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