O Público já de há alguns dias trazia uma notícia que pode ter passado como coisa menor mas que me fez pensar. Obama foi provavelmente penalizado pelas declarações sempre “vivas” do pastor principal da sua igreja. Mas Hillary Clinton, mais discreta, também tem que se lhe diga em matéria religiosa.
Não é que eu ache que as opções religiosas de cada um interessem para a campanha eleitoral, embora eu não votasse num candidato de uma seita esotérica irracionalista, mas isto é o meu direito de votar como quiser.
O caso Hillary é diferente. Segundo a notícia, desde estudante que pertence a um “grupo de oração”, discreto se não secreto, “informalmente ligado a uma estrutura fechada que pretende ganhar o poder para Deus, segundo a descrição de um artigo do ano passado da revista Mother Jones, agora relembrado por comentadores como Barbara Ehrenreich, na revista The Nation.” Até está organizado por células, havendo uma no Congresso a que, supostamente, Hillary pertence.
“Caracterizada pelo seu secretismo, a associação tem apenas um evento público, um pequeno-almoço de oração. Segundo a Mother Jones, "a Família" acredita que a elite deve obter o poder para Deus, que o usará para os seus propósitos.”
E eu a pensar que Opus Dei era coisa exclusivamente católica! É bom é que Hillary estude um pouco essa experiência, para evitar maus serviços a Deus como aconteceu no BCP.
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