Um homem inteligente sabe escolher formas de auto-elogio bem subtis. Leia-se o que escreveu hoje Vasco Pulido Valente: "No dia em que nasci, 21 de Novembro de 1941, Hitler ocupava quase toda a Europa e o exército alemão estava a alguns quilómetros de Moscovo. Franco tinha liquidado a República e Salazar mandava em Portugal. Ainda me lembro, distintamente, de ouvir a voz do Führer (ou de Goebbels?) na telefonia e das senhas de racionamento."
A partir do fim de Abril de 1945, felizmente, VPV já não podia ouvir aquelas vozes. Portanto, ouviu-as com menos de 3 anos e meio de idade. Que portento de memória! Não só, até sabia de quem era a voz. Se o ridículo matasse...
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