Em 1907:
- Manifestações na Rússia que tornaram famosa Alexandra Kollontai.
- O Tillman Act proíbe as contribuições financeiras de bancos e empresas para as campanhas políticas americanas.
- Churchill propõe a abolição da câmara dos lordes (até hoje...).
- Pela primeira vez, há sufrágio universal no Império Austro-húngaro.
- A eleição da primeira deputada finlandesa.
- 43000 automóveis fabricados nos EUA.
- Invenção do taxímetro e seu uso em Nova Iorque.
- Abertura da primeira escola de Maria Montessori.
- Minkowski propõe que as ideias de Einstein e Lorenz são melhor compreendidas num espaço não euclidiano, coisa que nunca ainda tinha ocorrido ao próprio Einstein e que abre o caminho à relatividade generalizada.
- O início do trabalho de Morgan sobre os cromossomas e as mutações.
- Primeiro laboratório de doenças tropicais, no Institut Pasteur.
- Primeira descrição da doença de Alzheimer.
- Edouard Belin inventa o precursor do fax.
- A UPS introduz o conceito do correio urgente.
- Alguns livros: "The Secret Agent", Joseph Conrad; "A Mãe", Maxim Gorky; "The Iron Heel", Jack London.
- A primeira exposição dos cubistas.
- A primeira loja Alfred Dunhill, Ltd., em Londres.
- Inauguração do New York's Plaza Hotel.
- O fabrico da primeira lata de conserva de atum.
PS - Pergunta parva, esta última. Herdeiro de um blogue, o que é isto, a essa distância? O meu tetraneto não saberá escrever, estará sentado diante de qualquer coisa que lhe capta o pensamento e regista, em qualquer processo baseado na física quântica. A seguir, ele pensa em destinatários do seu pensamento e mentalmente, sem dedos nem teclas, manda a máquina enviar o "texto" para "publicação". Do outro lado, ninguém lerá, já nem se saberá o que isto é. O receptor receberá um holograma (claro que muito mais aperfeiçoado) com o meu tetraneto a dizer "apanha" e mandará apenas à máquina que lhe transmita a mensagem em ondas de energia mental, coisa que eles vão descobrir.
Huxley, Orwell? Talvez, mas porque não? E eu sou tão ingénuo que até acho que nada disto me mete medo. Big brother? Alguém já conseguiu sê-lo? A grande constante do homem foi sempre a de saber controlar os custos-benefícios do progresso. Um dos meus livrinhos de cabeceira é a "Filosofia espontânea dos cientistas", de Althusser. Creio que uma característica essencial é o optimismo histórico.
E quem me dera estar a "escrever" isto em 2107!
2 comentários:
sou, ou fui, desde pequeno um amador de ficção científica. Os anos tem-me ensibnado que as projecções são sempre falsas, feitas com os nossos olhos demasiado mortais e imperfeitos e pior com os olhos do nosso coração ou da nossa cabeça. Por isso, tirante o Verne, deixei-me de projecções para o futuro e vivo o presente na convicção que este presente e o que faço influirão imperceptívelmente no futuro. Deixa-te de hologramas e outras fantasias. à velocidade com que isto vai daqui a cem anos será tão estanho como 2006 p é para quem vivesse em 1906. Aliás mais porque as coisas ainda aceleraram,
Tem um bom 2007 e v~e lá se a gente finalmente se encontra.
Não é nenhuma projecção pra o futuro. Pelo contrário, é uma brincadeira a mostrar que, como dizes, não é possível hoje uma ficção científica à Júlio Verne, com um mínimo de plausibilidade.
Enviar um comentário