"Há sempre alguém que resiste". Em geral, óptimo. Noutros casos, é patético. Houve o referendo sobre o aborto, a aprovação da lei, a prática efectiva já de muitos e muitos abortos legais. No entanto, em artigo de há dias no Público, ainda há quem volte à luta e de forma que me preocupou, porque tento ser objectivo e respeitador do conhecimento científico.
"E todos os médicos sabem, hoje, que a chamada 'interrupção voluntária da gravidez' causa, frequentemente, sofrimentos à mulher: aumenta em 30% o risco de cancro da mama, gera depressões, disfunção sexual, esterilidade, tendência para aborto espontâneo, etc. - males que os médicos têm o dever de tratar e prevenir."
Fiquei siderado. Nada do que eu penso em relação ao aborto se pode sobrepor a estes factos. Mas fez-se-me uma centelha de lucidez e, à minha maneira de velho profissional da ciência, comecei logo por ir ver quais eram as credenciais científicas do autor. É Luís Brito Correia, advogado e ex-mandatário da Plataforma Não Obrigado. Ufa! Que alívio...
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