Já há uns dias, percorrendo a minha blogosfera favorita, li a seguinte informação: Licenciatura pode custar €13 mil - barata a feira, pensei intrigadíssima - mas, anteontem, rececebi por mail uma cópia do texto original, que - sob aboluta consciência de estar a cometer um pecado capital - vos deixo aqui neste post.
Então, quem é amiga?
Se não quiserem tornar-se meus cúmplices, resistam à sua leitura, caso contrário, cliquem na imagem seguinte para ver se conseguem discernir melhorzinho algumas das letras.
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Tal como poucos percebem bem, penso eu e também não serei um desses, é dificílimo atinarmos ao que nos estamos a referir quando em Portugal lemos os termos Licenciatura ou Mestrado - porque qualquer destes termos pode ser, literalmente, qualquer coisa que nos passe pela cabeça.
Já custos unitários por estudante-curso-instituição-ano civil, podem ser melhores indicadores, desde que lidos com precauções.
Considerei muito interessante a posição publica de alguns responsáveis institucionais que, como sempre não coincide entre eles, para nos explicarem porque é que na realidade os custos são tão variáveis.
Inclino-me, no presente caso, para dar alguma pontinha de razão ao Senhor Presidente de TODOS OS POLITÉCNICOS (incluindo o de Leiria, pois claro), acredito que em algumas destas instituições os custos de docência são mesmo casos de "Oh Senhor Guarda olhe-me lá para isto!"
Quem terá menos razão, para mim, será o Senhor Reitor da UTL, que diz que é por causa da percentagem de Doutorados; isso é que era muito bom... - porque os custos remuneratórios dependem das formas contratuais em uso nas diversas instituições, em que os ditos prestam serviço. Não esquecer que, em muitos casos, os docentes permanecem por tempos imorredoiros, em categorias profissionais de primeiro escalão, apesar da formação académica, tempo de serviço e, sobretudo, da qualidade da sua prestação curricular não ser reconhecida e devidamente contemplada; também nos diz o Senhor Reitor da UTL, que depende dos investimentos em equipamentos e laboratórios mas, normalmente, esses custos para a maioria das instituições, - o que pelos vistos não inclui a UTL - provêm de outros financiamentos que não o Orçamento Geral do Estado, e o mais interessante é o facto de em nenhum desses financiamentes se incluirem custos de manutenção e de amortização de equipamentos, infra-estruturas e instalações - estes custos estão por conta da Protecção Divina, ou de outras quaisquer protecções, e são algumas.
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Enfim, todos se queixam mas, a meu ver, não é que o financiamento público da nossa educação superior seja pouco, o nosso PIB é que teima em manter-se embrionário - é um PIBZINHO... e a nossa inciativa privada também só pode ser muito limitada.
Contudo concordo com todos que dizem serem difíceis de engolir os resultados das decisões pessoais por votos de extrema pobreza, quando se opta pela frugalidade da vida num Carmelo de Irmã(o)s Descalcinha(o)s...
Contudo concordo com todos que dizem serem difíceis de engolir os resultados das decisões pessoais por votos de extrema pobreza, quando se opta pela frugalidade da vida num Carmelo de Irmã(o)s Descalcinha(o)s...
Há-de melhorar, assim que todos tivermos mais juízo.
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