Todos sabemos que ela existe, que é um problema para os jornais, à míngua de notícias e de artigos de qualidade por gente que está de férias. Na falta, já é costume o inquérito, normalmente da maior marca de cretinice. Afinal, a culpa é de quem se presta a isto. Leiam só a tristeza de um inquérito do Público a Irene Pimentel, prémio Pessoa. Gente ilustre pode não ter a noção do ridículo?
Nascer do Sol ou pôr do Sol?
O segundo, porque nunca assisto ao primeiro.
Qual é a sua ideia de felicidade?
Não consigo responder a uma palavra tão complexa.
Qual é o livro que tem vergonha de não ter lido?
Ulisses, de James Joyce.
Que língua gostava de falar?
Russo.
Como se imagina a envelhecer?
Exactamente como está a ser na realidade.
A quem atira a primeira pedra?
Não atiro pedras.
Obama ou McCain?
Obama.
Sócrates ou Ferreira Leite?
Sócrates.
Qual é a cidade de que mais gosta?
Lisboa.
Lê o seu e-mail nas férias?
Sempre.
Qual é o sal da vida?
É o sal da terra.
Que Caixa de Pandora nunca abriria?
A da Pandora.
Qual o assunto de que já não pode ouvir falar?
Dos anti-semitas que não se dizem anti-semitas.
Três coisas que gostava de transmitir ao seu filho/sua filha
Liberdade, Responsabilidade e Igualdade.
Onde está o diabo?
Em lado nenhum.
Quem mandava para Marte?
Ninguém. Coitadinhos dos marcianos.
Trocava Portugal por outro país para viver?
Não.
Qual é o seu museu preferido?
O museu judaico de Berlim
Como gostava de ser recordado(a)?
A prazo, ninguém é recordado.
Que pergunta gostava que lhe tivesse sido feita neste inquérito?
"Já tomou seu Toddy, hoje?"
1 comentário:
Com todo o respeito pelo autor do blog, acho este post e o acima de teor idêntico, um exercício de snobismo.
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