01 maio, 2008

Só por ouvir dizer....

Diz-se que quem se dedica ao blogging tem vincada propensão para o mexerico.
Pode ser que seja verdade...
Hoje, por exemplo, vou comentar o que não ouvi directamente, e de que também não encontrei nenhum registo da blogosfera ou noutra fonte qualquer.
Na segunda feira, 28 de Abril, de 2008 eu não andava por aí, por isso, foi por intermédio do post "PODCAST" (Blog Co-Labor) da mesma data, que pude ler uma descrição "fotográfica" da entrevista da Antena 1, sobre o tema: "...Que futuro para a educação superior pública, em Portugal? Reestruturação dos cursos... Financiamento Novos Métodos... Ligação entre as universidades e o mundo do trabalho... (enfim, mais um road show de, nada menos que, para cima de DUAS horas).
Ainda procurei registos institucionais completos do sucedido, mas... devo ter procurado mal...

Encontrei um extracto de 15 minutos de arengas, sobre coisa nenhuma - tirando uma breve referência ao estudante a tempo parcial, do Senhor Ministro Mariano Gago - aqui, aonde acedi por indicação na caixa comentários do referido post (http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php) mas, quanto ao mundo do trabalho, nada! E o que eu queria saber eram só as opiniões do mercado de trabalho, de todos os outros ando cansada de as saber.
Como Deus é também amigo de alcoviteiros e o meu santo é forte; literalmente, tropecei numa pessoa conhecida que me disse:
Interessante, interessante mesmo, foi uma senhora dos Recursos Humanos da EDP dizer que a implementação do Processo de Bolonha em Portugal tinha tido um impacte muito evidente...
????!!!!! Isto é o que chamo de FÉ!
A ser verdade o teor da apreciação, como pode uma representante do "mundo do trabalho" (1) ter avaliado "favoravelmente" o impacte de formandos pelo Processo de Bolonha, se ainda não pode sequer ter saído um único formando para o mercado de trabalho, que tenha feito o seu percurso completo de aprendizagem por aí?
Serei eu que estou a ver mal?
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(1) - Enquanto a EDP não for uma empresa-EMPRESA que se preze - sujeita a concorrência leal de seus pares, e independente de benesses governamentais, para mim, não pertence sequer a nenhum mundo de trabalho, quanto mais que se precise de considerar as opiniões que emitem.

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