O governo anunciou algumas medidas que facilitarão o acesso à educação superior de públicos não convencionais, designadamente trabalhadores estudantes. Passa a poder-se frequentar disciplinas avulsas, que serão creditadas para um percurso académico seguinte. Haverá o estatuto de estudante a tempo parcial e a possibilidade de frequência de disciplinas à margem do plano de curso. Os estagiários continuarão a beneficiar de regalias próprias dos estudantes da parte lectiva dos cursos. Passa a não ser exigido o custoso diploma para efeitos de certificação do curso. Sobre Bolonha, a novidade de os estabelecimentos terem de apresentar relatórios regulares sobre a concretização da adequação a Bolonha dos seus cursos.
Pode-se dizer que são pequenas medidas avulsas, mas são elas que muitas vezes fazem avançar de facto e não de forma os processos. Assim como critico com frequência, hoje aplaudo o MCTES.
Só não concordo com uma afirmação do ministro, no sentido de que hoje já 90% dos cursos seguem o modelo de Bolonha, a menos que “modelo” signifique coisas diferentes para o ministro e para mim. Na próxima entrada contarei alguma coisa de uma experiência minha recente, instrutiva, sobre cursos “à Bolonha”.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário