13 junho, 2008

Quem é de cá não sabe, e quem não é precisa de saber

Como quase todos os meus conterrâneos europeus, recentemente, vi-me também envolvida com os especulativos e lucrativos negócios do crude e, quanto a isso, a dedicar-me ao mercado de passados, porque essa coisa de futuros já era...
Isto é, venho adquirindo os meus combustíveis aos preços de antigamente - por exemplo, acabei de encher um depósito de uma carripana ao preço de há 30 minutos atrás - tenho a certeza de já me ter farto de ganhar um dinheiral.
Não é uma desculpa esfarrapada, mas com isto e com aquilo, não me tem sobrado muito tempo, para me dedicar ao tema deste blog.
Mas as coisas só podem melhorar, porque é essa a única tendência possível...
Como sabem os temas sobre os quais arengo em blogs reportam-se, dominantemente, ao ensino superior nacional e, tal como todos os outros nacionais residentes, venho escutando que não se sabe muito bem como estão a ser conduzidas as (profundas) Reformas do Ensino Superior, e também as da Ciência e a Tecnologia em Portugal.
Lá fundos essas reformas não têm mesmo não, meus senhores.
Se também sempre pudémos perguntar ao MIT ou Carnegie Melon e ler o Relatórios da OCDE, a partir de hoje, não temos mais porque reclamar - nem precisamos de sair do continente para sabermos do que tratam essas reformas - é só perguntarmos aos alemães, ou a alguém assim...
Se os meus caros e raros leitores ainda não se tinham dado conta que:
"São ainda opções políticas do Governo para a orientação do sistema de ensino superior reforçar o topo do sistema, a capacidade científica e técnica das instituições, assim como a sua capacidade de gestão, o seu envolvimento com a sociedade e a economia e a participação em redes internacionais. As unidades de I&D e os laboratórios associados são agentes particulares de mudança e de dinamização, cuja representação institucional está garantida ao abrigo do novo regime jurídico."
E se, por acaso, também desconheciam "Which tertiary education institutions in times of accelerated technical change?", desde há uns dias (9-6-2008) que não temos porque reclamar (vejam aqui, e aqui).
Não é mesmo muito exótico?
Eu também..., e é mesmo muito intrigante, não acham?
.......
Ora meus amigos, não sejam assim ... estava a referir-me só ao tocano.

1 comentário:

Francisco Horta disse...

Já agora...Tucano, o bichinho, claro.