A P2 do Público de hoje evoca Curzio Malaparte, no aniversário do seu nascimento. Segundo o jornal, como se lê tanto no título como no texto (note-se, duas vezes!), foi em 1957, de facto o ano da sua morte! Espantoso. Não se trata só de desconhecer o ano certo do nascimento do escritor, 1898, mas também de total desleixo do jornalista e do editor, por saltar aos olhos que aquele ano é incompatível com outras datas citadas, tais como a da primeira guerra, em que combateu, ou a da adopção do pseudónimo, em 1925.
Coisas destas não se podem desculpar como pequenos erros naturais. Trata-se de grosseira negligência profissional, com que cada vez mais frequentemente o jornal brinda os seus leitores.
09 junho, 2008
Jornal de referência?
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1 comentário:
Só por si, a existência de erros sobre factos é grave. Mas um problema recorrente nos jornais portugueses que não me parece menos grave é o tipo de interpretação que aí reina: desinformada, subjectiva, e sem aderência a factos. Daí que cada vez mais prefira um jornalismo meramente factual, cabendo-me a mim efectuar as interpretações.
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