Meus caros e raros leitores, alguém vai ter que vir a correr em meu socorro, porque há mais de um mês que ando estarrecida e de boca aberta, com as notícias que, efectivamente, não passam de reverberações de rumores distantes, do que se anda por aí a fazer, a desfazer e a não fazer, sob a desculpa da necessidade de reformas da educação terciária, da reorganização da rede de oferta de formações, das fundações, consórcios, fusões, aquisições, inovações e outras coisas que tais... sem que ninguém ao certo pareça, efectivamente, perceber os contornos do que quer que seja do que se está a passar ou, de forma muito simplista, daquilo que de facto quer...
Para resumir a minha situação, e por exemplo, todos sabemos que a maior parte das fusões e consórcios têm o pequeno defeito de falharem, redondinhos, benefícios eventualmente promissores.
A maior parte das falhas destas opções resultam das entidades de origem estarem inquinadas de identidades culturais diversas, que precisariam de ser, previamente, harmonizadas.
O resultado sinergético e potenciador de uma fusão ou de um consórcio pode ser espectacular, mas ao ignorarmos, à partida, pelo menos, quais são os benefícios expectáveis, dá-me ideia que a mudança aos olhos dos leigos, como eu, se perspectiva numa espécie tipo Adamastor - uma coisa desgrenhada com olhos em bico e dentes amarelos, que fica à nossa espera, não se sabe aonde nem quando.... TENEBROSO!
Quero com isto dizer, por exemplo, que compreendo que o Senhor Presidente do CCISP - para fazer as vontades ao Ministro Mariano Gago de formar "consórcios estruturais entre os politécnicos de regiões próximas" - arrisque a dizer-nos mais ou menos isto: que será ".... algo na linha do que se passa na União Europeia: cada politécnico perde soberania (à semelhança dos Estados), mas não a sua autonomia (tal como cada um dos países). “É preciso é saber qual o limite da soberania, por exemplo”, refere o presidente do CCISP." [1]
Ora bem, até essa ideia pálida, vai a ciência da população em geral, mesmo, aquela mais distraída - desconfiamos do que é e de como funciona um consórcio, o que não se percebe, a meu ver, são coisas muito mais simples mas essenciais ao bom acolhimento das mudanças, por parte dos envolvidos ou a envolver nestes "negócios de grego" (salvo seja, porque já nem os gregos são assim... como, aliás, nem nunca foram...):
- quais são os objectivos REAIS do instituição de consórcios;
- quais são as vantagens REAIS da instituição de consórcios;
- quais são os POTENCIAIS inconvenientes [fora as perdas dessa tal soberania (mais para sobas do que para soberanos) e da hipotética autonomia].
Se alguém me souber esclarecer, como preciso, só destas 3 coisitas "primevas" a respeito desses consórcios, ficarei grata porque, além de estarrecida, ultimamente, ando a sentir-me burra de doer....
Isto é só uma fase passageira, ... não é? NÃO É?!
[1] http://campus-destaques.blogspot.com/2008/02/maiores-politcnicos-do-norte-vo.html
Para resumir a minha situação, e por exemplo, todos sabemos que a maior parte das fusões e consórcios têm o pequeno defeito de falharem, redondinhos, benefícios eventualmente promissores.
A maior parte das falhas destas opções resultam das entidades de origem estarem inquinadas de identidades culturais diversas, que precisariam de ser, previamente, harmonizadas.
O resultado sinergético e potenciador de uma fusão ou de um consórcio pode ser espectacular, mas ao ignorarmos, à partida, pelo menos, quais são os benefícios expectáveis, dá-me ideia que a mudança aos olhos dos leigos, como eu, se perspectiva numa espécie tipo Adamastor - uma coisa desgrenhada com olhos em bico e dentes amarelos, que fica à nossa espera, não se sabe aonde nem quando.... TENEBROSO!
Quero com isto dizer, por exemplo, que compreendo que o Senhor Presidente do CCISP - para fazer as vontades ao Ministro Mariano Gago de formar "consórcios estruturais entre os politécnicos de regiões próximas" - arrisque a dizer-nos mais ou menos isto: que será ".... algo na linha do que se passa na União Europeia: cada politécnico perde soberania (à semelhança dos Estados), mas não a sua autonomia (tal como cada um dos países). “É preciso é saber qual o limite da soberania, por exemplo”, refere o presidente do CCISP." [1]
Ora bem, até essa ideia pálida, vai a ciência da população em geral, mesmo, aquela mais distraída - desconfiamos do que é e de como funciona um consórcio, o que não se percebe, a meu ver, são coisas muito mais simples mas essenciais ao bom acolhimento das mudanças, por parte dos envolvidos ou a envolver nestes "negócios de grego" (salvo seja, porque já nem os gregos são assim... como, aliás, nem nunca foram...):
- quais são os objectivos REAIS do instituição de consórcios;
- quais são as vantagens REAIS da instituição de consórcios;
- quais são os POTENCIAIS inconvenientes [fora as perdas dessa tal soberania (mais para sobas do que para soberanos) e da hipotética autonomia].
Se alguém me souber esclarecer, como preciso, só destas 3 coisitas "primevas" a respeito desses consórcios, ficarei grata porque, além de estarrecida, ultimamente, ando a sentir-me burra de doer....
Isto é só uma fase passageira, ... não é? NÃO É?!
[1] http://campus-destaques.blogspot.com/2008/02/maiores-politcnicos-do-norte-vo.html
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