"Na ciência e na vida académica, continuamos os comerciantes do sec. XVI [JVC: eu acrescentaria, e o Oliveira de Figueira do Tintim]. Vamos a um congresso e trazemos uma ideia e um novo conhecido sem significado. Regressamos e usamos isto internamente para efeitos curriculares. Voltamos a outro congresso, com efeito multiplicador, em que essa informação anterior e esse contacto nos granjeiam outros, e assim sucessivamente".O artigo de JBM é muito à nossa moda. É uma evocação sobre a importância da obra de Galbraith, mas misturada com recordações das suas amizades, das viagens conjuntas, da mulher de Galbraith, de algumas coisas que dão a entender que se trata de confidências a um amigo português muito especial. Em Portugal, não é necessário ser-se alguém, mas amigo de alguém, JBM de Galbraigth, o inefável Espada de Karl Popper. Não se vale por si mas pelos amigos, mesmo que só auto-apregoados e de impossível confirmação.
07 maio, 2006
E outra nota de fim de semana
Um artigo de Jorge Braga de Macedo (JBM) sobre Galbraith, no Expresso, fez-me lembrar uma velha conversa do agudíssimo Corino de Andrade.
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