01 novembro, 2008

Nota gastronómica (LXVII)

Um chefe que fornece as suas receitas

Vivi largos anos na Amoreira, à ilharga norte do Monte Estoril, burgo “piplar” típico, contraponto do vizinho, mesmo que este decadente. Nunca pensei que a Amoreira viesse a ser pousio de restaurante de qualidade, gabado por amigos meus gastrónomos exigentes, o “Vin Rouge”, dirigido por um jovem chefe promissor, João Antunes. É coisa já registada, a fazer engordar a minha lista iPhonica de “to do”.

É hoje tema na revista do Expresso. O que me faz escrever esta nota é uma coisa espantosa que li na revista. João Antunes não faz segredo das suas receitas e troca-as com os seus clientes. Notável! Ou, então, grande sentido de marketing. Seja como for, vou lá um dia destes mas com uma meia dúzia de receitas minhas no bolso, esperando vir de volta com outras tantas de João Antunes. E que sejam da qualidade com que ele hoje, no Expresso, disserta sobre a carne de veado, coisa de que gosto muito desde tempos idos na Suíça.

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