De Vasco Pulido Valente, hoje, no Público:Podia ficar por aqui, mas não é possível. Um dos meus defeitos é ser um pouco masoquista e, por exemplo, ainda ler VPV. Não o conhecendo pessoalmente (e não o desejando), não sei como o classificar. Alzheimer precoce? Diletantidsmo? Uma coisa é certa. Apetece-me vomitar esse escrito em nome da minha geração de/dos sessenta.
"Mas não deixou de aparecer uma geração, a "geração de 60", a minha, que entre a "crise académica" de 62, de boa memória, e a "festa de Abril", de má memória, fez de Portugal um país diferente."
Como é que alguém pode invocar a memória da geração de 60 ao mesmo tempo que rejeita a memória de Abril?
Ela fez-se no sonho da festa de Abril. Sacrifícios, perigos, prisões, clandestinidade, coisas que o preclaro VPV nunca soube o que foram, valeram tudo na festa de Abril e sempre foram assumidos com essa meta.
Cometeram-se erros? Certamente, mas “a festa foi bonita, pá”.
Hoje, eu leitor de muitos blogues, acho que a democracia deve permitir a escrita de blogues assumidamente fascistas. O que não aceito é o reaccionarismo encapotado de mentores disfarçados de “democratas”, educadores do povo. Assumam-se como conservadores reaccionários que são.
2 comentários:
Aplaudo a cem por cento.
Já agora: foi Vital Moreira que me trouze até este espaço, através do seu "Causa Nossa".
Gosto!! Mesmo!!
Obrigado. Vou ler, assim como os outros "sítios" sobre o Ensino Superior e...
"Alzheimer precoce?"
Acho que não. VPV creio já ter nascido com Alzheimer.
Bom, mas falando a sério, VPV é o tipo de pessoa que irrita, é o tipo de pessoa que até é capaz de dizer o que não pensa só pelo prazer de chocar os outros e de se considerar superior por isso.
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