Um protectorado internacional nesta área [JVC - incluindo a Cisjordânia] para proteger os palestinianos dos mais perigosos dos seus elementos, os palestinianos dos israelitas e talvez os israelitas de si próprios já foi proposta, mas recebeu um escasso reconhecimento.Não me custa a crer que não mereça apoio. Nunca o governo israelita poderia exercer contra autoridades internacionais a sua política de retaliações desmesuradas, até porque provavelmente não teria pretexto de actos contrários. Por outro lado, o Hamas não teria grande viabilidade para a sua política de ser bom matar israelitas mas ainda melhor que morram palestinianos.
Creio que, de parte a parte, o problema de um protectorado é o do reconhecimento de um estado palestiniano, possivelmente prejudicado por uma situação de protectorado, simbolicamente oposta à de estado soberano. Parece-me claro que será muito difícil para a Autoridade Palestiniana defrontar o seu povo com tal recuo, depois de Oslo. Paradoxalmente, também Israel tira proveito político da ideia de um futuro estado palestiniano, significando a sua benevolência e espírito de diálogo e de paz, embora apenas uma bandeira de jogo político.
Ainda mais difícil me parece outra internacionalização, teoricamente óbvia (“IMHO”), a de Jerusalém, património da humanidade, cidade sagrada das três religiões abraâmicas.
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