13 outubro, 2007

Quando menos é demais

Não me posso esquecer que, com o actual governo da educação superior, ciência e tecnologia, tenho aprendido novas regras de contas de somar e sumir, por exemplo, que cinco é igual a três ou a quatro, mas só em casos muito particulares é que é igual a três mais dois, e que menos é, muitas vezes, demais. Ora vejam:

Entre diversas actividades de que lhes darei conta em breve, tenho andado muito entretida a verificar as contabilidades do Orçamento de Estado pra 2008 (sobretudo o Relatório do OE 2007, e OE do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) que irá ser discutido,
não sei para quê, na Assembleia da República - ganharíamos todos tempo e paciências se partíssemos, directamente, para a publicação da proposta tal e qual e nos puséssemos, desde já, em campo, para pormos mãos à obra ou nos bolsos, pés de meia e contas bancárias de outros mais desprevenidos.

Entre as contas de cabeça que fiz, mostro-lhes na tabela seguinte, a síntese das variações orçamentais, em percentagem (%), no Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, entre o OE de 2007 e o de 2008.
Perguntava-me hoje uma pessoa , ao ouvir-me os desabafos: Tu estarias mesmo disposta a dar cabo do canastro do «homem», não?
Ao que eu lhe respondi: Que ideia absurda, intencionalmente, intencionalmente, nunca! Mas, o subconsciente é poderosíssimo!

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